🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Julho de 2019. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

É montagem foto que mostra Maria do Rosário com camiseta do MBL

Por Luiz Fernando Menezes

2 de julho de 2019, 16h09

Foi editada digitalmente a imagem da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) vestindo uma camiseta do MBL (Movimento Brasil Livre) que circula nas redes sociais (veja aqui). Na foto verdadeira, publicada em novembro de 2014, as estampas na camisa dela são o rosto de um jovem negro e a frase “Jovem Negro Vivo”.

A publicação manipulada passou a circular nas redes sociais depois de a deputada publicar um tweet em que diz ser solidária ao MBL, que foi hostilizado por manifestantes pró-governo nos protestos do dia 30.

A foto editada foi publicada por perfis pessoais e páginas no Facebook como Mulheres de Direita e São Paulo Conservador, acumulando, até a tarde desta terça-feira (2), ao menos 500 compartilhamentos. Todas as postagens com este conteúdo foram marcadas por Aos Fatos com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (veja como funciona).


FALSO

Circula nas redes sociais desde a manhã desta terça-feira (2) uma foto da deputada Maria do Rosário (PT-RS) vestindo uma camiseta branca com a logomarca do MBL (Movimento Brasil Livre). No registro original, publicado no Instagram da petista, a camiseta é da campanha da Anistia Internacional Jovem Negro Vivo, que chamava atenção para a morte de jovens negros no país.

Abaixo, as imagens original, à esquerda, e editada, à direita.

A mesma imagem já tinha sido utilizada por peças de desinformação durante a campanha eleitoral de 2018, quando foi editada para sugerir o apoio da deputada ao então candidato Jair Bolsonaro.

É verdade, no entanto, que Maria do Rosário publicou um tweet no dia 30 de junho em que manifesta solidariedade ao MBL, que foi hostilizado por ativistas dos protestos pró-governo do último dia 30.

Outro lado. Aos Fatos entrou em contato com as duas páginas citadas que publicaram a foto editada para que pudessem comentar a checagem. Até a publicação desta matéria, no entanto, não houve respostas.

Referências:

1. UOL


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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