🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Outubro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Augusto Heleno não disse que Tarcísio de Freitas está sob ameaça

Por Bruna Leite

17 de outubro de 2022, 19h15

Não é atual um vídeo em que o general Augusto Heleno fala sobre “ameaças de atentado terrorista” na campanha eleitoral, como dizem postagens nas redes sociais. A publicação foi feita em 2018 e Heleno se referia a Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência pelo PSL, ao justificar os motivos pelos quais ele não comparecia a debates e evitava eventos públicos após ter sofrido uma facada. O vídeo voltou a circular como se fosse atual após um ato de campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ser interrompido por tiros na manhã desta segunda-feira (17), na favela de Paraisópolis, em São Paulo.

A publicação circulou nesta segunda em dezenas de grupos no Telegram, onde não é possível estimar o alcance. A desinformação tem mais de 220 mil visualizações e 1.000 compartilhamentos no Facebook e centenas de compartilhamentos no Twitter.


Selo falso

General Heleno revela plano para assassinar Tarcísio de Freitas. Os cupinxas estão tocando terror por desespero da derrota da Coligação narco-comunista PT CV PCC. Quem governa São Paulo, governa 25% do país.

Reprodução de postagem que engana ao relacionar fala de Augusto Heleno, gravada em 2018, com a campanha atual de Tarcísio de Freitas, candidato do Republicanos ao governo de São Paulo

É de 2018 e não tem relação com a atual campanha ao governo de São Paulo o vídeo que circula nas redes sociais em que o general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), fala sobre ameaças de atentado terrorista ao oponente de Fernando Haddad (PT). Na ocasião, Heleno se referia a Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência pelo PSL, e que enfrentava Haddad no segundo turno daquela eleição. Heleno dizia que Bolsonaro, que havia sofrido um atentado a faca na campanha, poderia ser vítima de outro ataque e, por isso, não iria comparecer aos debates com Haddad.

A fala passou a ser disseminada fora de contexto após o ato de campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na favela de Paraisópolis, em São Paulo, ter sido interrompido por um tiroteio nesta segunda-feira (17) pela manhã.

A Polícia Militar de São Paulo afirmou que é prematuro considerar que o ataque se tratou de um atentado com motivações políticas. Posteriormente, Tarcísio de Freitas disse ser um “ato de intimidação”, não um ataque relacionado ao processo eleitoral.

Referências:

1. Congresso em Foco
2. G1 (Fontes 1, 2 e 3)
3. UOL

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