🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Julho de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Vídeo de tempestade em 2017 é compartilhado como se fosse de ciclone no sul do Brasil

Por Luiz Fernando Menezes

1 de julho de 2020, 17h39

Não mostra o ciclone que atingiu a região Sul do Brasil na última terça-feira (30) um vídeo narrado pelo apresentador José Luiz Datena com imagens aéreas de uma grande nuvem escura. A gravação exibe uma tempestade sobre Florianópolis (SC) em março de 2017.

Fora de contexto, o vídeo circula especialmente no WhatsApp, onde foi enviado por leitores do Aos Fatos como sugestão de checagem (inscreva-se aqui). Devido à natureza da rede social, não é possível medir o alcance do conteúdo. Postagens semelhantes no Facebook foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação (entenda como funciona).


FALSO

Um vídeo que tem sido compartilhado nas redes sociais de uma grande nuvem negra sobre Florianópolis mostra uma tempestade que ocorreu em 2017, não o ciclone que atingiu a capital catarinense e outras cidades do Sul do Brasil nesta terça-feira (30). As imagens foram veiculadas originalmente no 14 de março de 2017 no programa Brasil Urgente, da Band.

Naquela época, cidades do estado foram atingidas por um temporal com ventania e granizo. Segundo estimativa da Defesa Civil da região, a tempestade danificou cerca de 1.400 casas e deixou mais de 140 mil unidades sem energia elétrica.

Ciclone. Na tarde da última terça-feira (30), um fenômeno meteorológico conhecido como “ciclone bomba” atingiu estados da região Sul, causando chuvas torrenciais, ventos fortes e quedas drásticas de temperatura em diversas cidades. A tempestade continuou durante a madrugada de hoje e, segundo meteorologistas, pode ainda causar rajadas fortes de vento nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Até a tarde desta quarta-feira (1º), tinham sido registradas dez mortes decorrentes do fenômeno: nove em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul. Também havia uma pessoa desaparecida no momento da publicação desta checagem. O G1 reuniu fotos dos estragos causados.

Referências:

1. Band
2. UOL
3. G1 (Fontes 1 e 2)
4. Estadão


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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