ABr

🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Outubro de 2016. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Siglas pequenas lançam mais candidatas, mas só grandes as elegem

Por Bárbara Libório

30 de outubro de 2016, 23h08

Apenas três mulheres foram eleitas prefeitas nas grandes cidades brasileiras --grupo que compreende as capitais e cidades com mais de 200 mil eleitores, onde há a possibilidade de segundo turno. Boa Vista (RR), Pelotas (RS) e Caruaru (PE) elegeram mulheres neste ano.

No total, 57 das 93 cidades tiveram candidatas mulheres nas eleições municipais de 2016. Em São Luís, Rio de Janeiro, Olinda, Montes Claros, Juiz de Fora e Florianópolis, o número chegou a três candidaturas femininas.

Desses 57 municípios, dois elegeram prefeitas mulheres já no primeiro turno: Boa Vista (RR), que elegeu Teresa Surita, do PMDB, pela quinta vez, e Pelotas (RS), onde a tucana Paula Mascarenhas foi a primeira prefeita eleita na história da cidade.

Dentre os partidos que mais lançaram candidatas à prefeitura das grandes cidades brasileiras, destacam-se aqueles que têm menor representatividade. PSOL e PSTU lideraram o ranking, com 18 e 14 candidatas, respectivamente. Em seguida aparecem o PT (10), o PSDB e o PRB (6 cada um) e o PMDB (5).

As eleitas, no entanto, representam partidos maiores: duas delas, Paula Mascarenhas e Raquel Lyra, são do PSDB --além de Teresa Surita, do PMDB.

Uma das explicações para a vitória das candidatas de grandes partidos pode ser o financiamento das campanhas. Enquanto Teresa Surita arrecadou R$ 1,7 milhão em sua campanha no primeiro turno, Luciana Genro, do PSOL, que foi candidata à Presidência em 2014 e neste ano concorreu em Porto Alegre, arrecadou R$ 411 mil.

Este é apenas um trecho de reportagem fruto de uma parceria com o UOL. Clique aqui para ler a matéria completa.

Topo

Usamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concordará com estas condições.