Centro de Controle de Doenças da China

🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Fevereiro de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

O que se sabe sobre a pandemia do novo coronavírus

Por Bruno Fávero e Amanda Ribeiro

28 de fevereiro de 2020, 13h41

Este conteúdo deixou de ser atualizado em 19 de maio de 2020. Para informações e checagens mais recentes sobre a pandemia de Covid-19, acesse aqui.

O Ministério da Saúde já confirmou 17.971 mortes no Brasil decorrentes de Covid-19 (nome da doença causada pelo novo coronavírus). Até a noite do dia 19 de maio, haviam sido confirmados 271.628 casos da doença no país.

Mais de 4.7 milhões de casos já foram registrados e 316.289 mil pessoas morreram, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), que classifica a doença como uma pandemia.

Os sintomas mais comuns do novo coronavírus são parecidos com os de uma gripe comum: febre, tosse seca e cansaço. Pacientes também podem apresentar produção de catarro, falta de ar, dores no corpo e calafrios.

Ainda não há vacinas ou tratamentos específicos para a Covid-19 e a melhor forma de prevenção é a adoção de medidas simples, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou limpá-las com álcool em gel 70%, cobrir a boca ao espirrar e tossir e evitar contato das mãos com olhos, nariz e boca.

O novo coronavírus tem dado vazão à desinformação na internet, como teorias de que a doença foi criada em laboratório pela CIA e que gargarejos com água quente, vitamina C e chá de erva-doce combatem a infecção.

Veja um resumo das informações que compilamos:

1. O que é o novo coronavírus
2. Onde a doença já chegou
3. A mortalidade e os grupos de risco
4. Como o vírus é transmitido e como se prevenir
5. Os sintomas e como agir em caso de suspeita
6. O cancelamento de eventos públicos e viagens
7. A corrida por uma vacina
8. O impacto econômico do vírus
9. A desinformação que circula sobre o assunto

E, abaixo, veja em detalhes o que se sabe até agora sobre o novo coronavírus:


Âncora1. O vírus

Corona é uma família de vírus causadores de doenças respiratórias que, vistos em um microscópio, têm pontas que lembram as de uma coroa — daí seu nome. Os milhares de casos reportados pelo mundo nos últimos meses se referem a um novo vírus desse grupo, o Sars-Cov-2, que foi descoberto em 7 de janeiro pelas autoridades chinesas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Até o ano passado, eram conhecidos seis tipos de coronavírus que poderiam infectar humanos, desde variedades quase inofensivas que causam a gripe comum até as mais graves, como o Sars (Síndrome respiratória aguda grave) e o Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), que mataram centenas de pessoas em epidemias nos anos 2000 e 2010, respectivamente.


Âncora2. O mapa da pandemia

O novo vírus já infectou pelo menos 4.735.622 pessoas e matou 316.289, segundo informações da OMS. A epidemia começou na China, onde foram registrados cerca de 84,4 mil casos. No total, 215 nações e territórios haviam confirmado casos da doença até 19 de maio.

Os países com mais casos letais são Estados Unidos (89.272), Reino Unido (34.796) e Itália (32.007).

Após a escalada no número de infectados em março, a OMS declarou que a doença é uma pandemia. É a segunda vez que isso acontece neste século — a outra foi em 2009 durante o surto do H1N1.

No Brasil. Ao menos 17.971 pessoas morreram e 271.628 foram confirmadas com infecção pelo novo coronavírus no país. A maior parte dos casos são na região Sudeste.

Três das pessoas infectadas com o novo coronavírus são do primeiro escalão do governo: o secretário de Comunicação Social da Presidência, Fábio Wanjgarten, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno e o ministro de Minas e Energia, Bento Alburqueque. Todos eles estiveram nos Estados Unidos com os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump recentemente. Dos 45 brasileiros que se encontraram com Bolsonaro nos EUA ou viajaram com ele para o país, 22 foram infectados com o novo coronavírus. O presidente brasileiro anunciou na sexta-feira (13) que foi testado e não contraiu a doença.

Com o avanço da doença no país, o governo decretou estado de calamidade pública e anunciou uma série de medidas, que incluem o fechamento de fronteiras com nove países (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela), a antecipação de parcela do 13º salário, o atraso no recolhimento do FGTS e do Simples Nacional e a liberação de linhas de crédito do Banco do Brasil.

Também já havia sido negociada com o Congresso a liberação de R$ 5 bilhões para reforçar as iniciativas de prevenção e tratamento da infecção. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também anunciou na segunda-feira (16) um pacote de medidas emergenciais para conter o impacto da doença sobre a economia brasileira. As ações totalizam R$ 147 bilhões.


Âncora3. A mortalidade da doença e os grupos de risco

A maioria dos estudos sobre a Covid-19 é preliminar e não foi revisada por outros acadêmicos — qualquer conclusão, portanto, precisa ser interpretada com cuidado. Mas estimativas recentes baseadas em dados da China apontam que a taxa de mortalidade da doença deve estar em por volta de 1%. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bern, na Suíça, estimou a fatalidade em cerca de 1,6%, enquanto cientistas da LSHTM (London School of Hygiene & Tropical Medicine) calcularam 0,5%.

Taxas maiores que 3% têm sido reportadas porque se baseiam no total de mortes dividido pelo total de casos já reportados. Esse número, porém, ignora que muitos casos leves da doença provavelmente ainda não foram detectados e, por outro lado, que ainda não se sabe quantos dos casos registrados recentemente vão resultar em morte, como explica (em inglês) o matemático Adam Kucharski, da LSHTM. Na Coreia do Sul, país que mais testou pessoas para a doença, a taxa de mortalidade registrada até agora é de 0,8%.

O que já parece claro é que o vírus é muito mais perigoso para idosos e portadores de doenças crônicas do que para o resto da população. Segundo o estudo dos pesquisadores suíços, a taxa de mortalidade pode chegar a 18% nos infectados com mais de 80 anos, mas fica abaixo de 1% para as faixas de idade até 49 anos.

Já segundo a OMS, morreram 13% dos infectados que também eram portadores de doenças cardiovasculares 9,2% de diabetes, 8,4% de hipertensão, 8% de doenças respiratórias crônicas e 7,6% de câncer.

Há também indícios de que a qualidade da assistência médica recebida pelos infectados pode ser uma forte influência na fatalidade. Um estudo preliminar feito por cientistas chineses mostrou que houve uma taxa maior de mortes em distritos onde os número de doentes subiu rapidamente, sobrecarregando o sistema de saúde.


Âncora4. Como o vírus é transmitido e quais as medidas de prevenção

Os mecanismos de transmissão do novo corona ainda estão sendo estudados, mas sabe-se que vírus da mesma família são transmitidos predominantemente por contato próximo com alguém infectado, por meio de gotículas respiratórias (liberadas no espirro e na tosse, por exemplo). Mas não pode ser descartada a possibilidade de que a transmissão também aconteça por aerossol, ou seja, por partículas que ficam suspensas no ar mesmo depois que o infectado não está mais presente, o que torna a transmissão possível sem contato com um doente.

Cientistas também buscam entender quão contagiosa a doença é. Uma medida importante é o chamado número reprodutivo básico ou R0, uma estimativa de para quantas novas pessoas, em média, cada doente pode transmitir a doença numa população vulnerável. A OMS calcula o R0 do novo coronavírus em entre 1,4 e 2,5, enquanto outros pesquisadores divulgaram resultados entre 2 e 3. O último número é similar ao da gripe, do Sars e do ebola, mas menor do que doenças altamente contagiosas como sarampo, varíola e catapora.

A comparação, porém, precisa ser feita com ressalvas. Como adverte o professor Paul Delamater, da Universidade da Carolina do Norte, o número reprodutivo básico não é um número mágico que define o que vai acontecer com uma doença, mas uma estimativa matemática influenciada tanto pelas características biológicas do vírus quanto pela efetividade da ação humana para contê-lo. Assim, não necessariamente uma doença com esse número maior vai sempre infectar mais pessoas.

Como se prevenir. Segundo o Ministério da Saúde, as medidas preventivas são as mesmas adotadas para evitar gripe comum:


Âncora5. Os sintomas e como agir em caso de suspeita

Os sinais mais comuns do coronavírus são febre, tosse seca e cansaço, mas 80% dos infectados só apresentam sintomas leves. Pacientes também podem apresentar produção de catarro, falta de ar, dores no corpo e calafrios. Em casos mais raros, podem ocorrer náusea, congestão nasal e diarreia.

O Ministério da Saúde recomenda que quem se encaixa na descrição procure uma Unidade Básica de Saúde e evite o serviço de emergência dos hospitais. A internação só é recomendada em casos graves.


Âncora6. O cancelamento eventos públicos e viagens

Ainda não há uma vacina nem remédios específicos para prevenir e tratar o novo coronavírus, por isso os países mais afetados pela doença têm tomado medidas para restringir contato social e, assim, tentar reduzir a propagação da doença.

Em decisão publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (19), o governo brasileiro proibiu a entrada de estrangeiros de oito países por via terrestre durante 15 dias. A restrição é válida para Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru e Suriname. Anteriormente, já havia sido determinado o fechamento da fronteira com a Venezuela.

A União Europeia fechou suas fronteiras e proibiu a entrada de estrangeiros nos próximos 30 dias. A decisão engloba os 27 países do bloco e mais quatro que fazem parte da zona Schengen, espaço de livre circulação dentro do continente.

Vários países da América do Sul têm feito movimentos semelhantes. No dia 15, a Argentina anunciou o fechamento das fronteiras a estrangeiros por pelo menos 15 dias e o cancelamento de voos provenientes da Europa e dos Estados Unidos por um mês. A Colômbia também restringiu a entrada a colombianos e residentes; os que vierem de locais de risco deverão cumprir quarentena de 14 dias. Peru e Paraguai adotaram medidas semelhantes. No Chile, além do fechamento das fronteiras, foi proibido que cruzeiros usem portos do país.

Os Estados Unidos anunciaram restrições a voos de 26 países europeus por 30 dias e cancelaram diversos eventos públicos, como o festival SXSW e o torneio de tênis de Indian Wells. O festival de música Coachella foi adiado até pelo menos outubro e todos os jogos da NBA, liga americana de basquete, foram suspensos depois que um jogador foi diagnosticado com a Covid-19.

A Itália prorrogou a quarentena em todo o país até 3 de maio que restringiu viagens e fechou atividades comerciais não essenciais, como bares e restaurantes.

No começo da crise, a China impôs restrições de viagem de e para Wuhan, origem da pandemia, e 17 cidades no entorno, afetando a locomoção de 50 milhões de pessoas, segundo o jornal Los Angeles Times. Grandes eventos públicos também foram cancelados.

Um estudo com dados de localização de celulares feito por um grupo de pesquisadores chineses sugere que, sem essas medidas de redução de contato social, o número de casos na China poderia ter sido até 2,6 vezes maior — e as restrições poderiam ter gerado um efeito ainda maior se tivessem sido implementadas antes.

Especialistas também têm recomendado as medidas de distanciamento social como forma de desacelerar a propagação da doença e reduzir o pico de infectados para que os sistemas públicos de saúde não fiquem sobrecarregados.

Um exemplo dessa ideia na prática pode ser vista num estudo que avaliou diferentes respostas de cidades americanas à pandemia de influenza em 1918. No exemplo abaixo, pode-se ver a diferença entre o número de mortes na Filadélfia, que demorou para implementar medidas de distanciamento social, e St. Louis, que o fez assim que os primeiros casos foram detectados.

Gráfico mostra diferença causada por medidas antecipadas de proteção em epidemia de 1918

No Brasil, medidas de restrição e isolamento social já estão sendo tomadas nas cidades mais afetadas pela pandemia. Em São Paulo, o prefeito Bruno Covas decretou estado de emergência nesta terça-feira (17). O rodízio de veículos na cidade foi suspenso e os equipamentos culturais e de assistência social serão fechados, com exceção dos que acolhem moradores de rua. Os ônibus também serão higienizados todo final de linha. No estado, universidades como USP, Unesp, Ufscar e Unicamp cancelaram aulas.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, declarou estado de emergência no estado e suspendeu aulas em escolas e instituições de ensino superior, eventos esportivos, apresentações musicais e outros eventos em locais abertos ou fechados.

O Ministério da Saúde orienta que, em caso de locais com transmissão comunitária, como os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sejam reduzidos os deslocamentos — inclusive para trabalho, com a adoção do home office —, que reuniões sejam realizadas de maneira virtual e que viagens não essenciais sejam canceladas ou adiadas. No caso de instituições de ensino, recomenda-se antecipação das férias escolares ou o uso de ferramentas de ensino à distância. A pasta também anuncia que, caso o país atinja 80% da ocupação dos leitos de UTI, pode ser declarada quarentena.


Âncora7. A corrida por uma vacina

Ainda não há tratamento específico para o novo coronavírus, segundo a OMS. E o desenvolvimento de uma vacina deve levar pelo menos um ano, prevê Anthony Fauci, o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças infecciosas dos EUA.

No mundo todo, universidades e laboratórios privados já começam a se dedicar ao desenvolvimento de medicamentos. A americana Gilead Sciences, por exemplo, pretende testar a efetividade do Remdesivir, uma droga experimental criada para combater o ebola, enquanto a empresa Vir, também dos EUA, estuda se anticorpos criados para combater outros coronavírus podem funcionar contra este novo, segundo a agência Bloomberg.

Também há iniciativas para desenvolver vacinas em outros laboratórios dos EUA e na Universidade de Queensland, na Austrália, como mostra reportagem do The Wall Street Journal.

Em 28 de fevereiro, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que 20 vacinas estavam em desenvolvimento, bem como “uma série de medicamentos” para conter o vírus, e que seus resultados começariam a ser conhecidos “nas próximas semanas”. Ele alertou, porém, que medidas de prevenção são, neste momento, mais eficazes para conter o novo coronavírus.


Âncora8. As consequências econômicas

A China é o principal consumidor de matéria-prima do mundo e o principal parceiro comercial do Brasil, por isso, o tamanho do prejuízo que a epidemia do coronavírus causará na economia chinesa preocupa.

O Brasil já está sendo afetado pela redução na atividade econômica do país asiático. Pela primeira vez em cinco anos, a exportação de produtos brasileiros para a China caiu em janeiro: segundo dados do Ministério da Economia, elas foram 3,3% menores do que no mesmo mês de 2019. No setor de agronegócios, as exportações para a China caíram 9,4% em janeiro, na comparação com janeiro de 2019.

Nesse cenário de incertezas, investidores ficam mais cautelosos e tendem a tirar dinheiro de investimentos com mais risco. Com isso, a pandemia também provoca quedas nas bolsas pelo mundo inteiro. Os principais índices das bolsas norte-americanas e asiáticas acumularam quedas de até 29% nos últimos 30 dias. No Brasil, o Ibovespa acumula queda de 35% no mesmo período.


Âncora9. Desinformação nas redes

Uma série de desinformações sobre o novo coronavírus têm circulado nas redes sociais desde que a epidemia começou. Veja tudo o que o Aos Fatos já checou sobre o assunto aqui.

Há uma teoria da conspiração segundo a qual o 2019-nCoV foi criado em laboratório e outra segundo a qual Bill Gates foi seu financiador. Entretanto, a patente de 2015 apresentada como prova é, na verdade, de uma forma enfraquecida do IBV — um microorganismo da família dos coronavírus que causa de bronquite infecciosa em aves. O documento foi registrado instituto britânico Pirbright, que estuda tratamentos para doenças virais que atingem animais.

Também não é verdade que médicos do Hospital das Clínicas e do Hospital São Domingos tenham recomendado o consumo de vitamina C e alimentos como sucos, chá de erva-doce e fígado de boi para evitar a infecção. O Ministério da Saúde e o hospital São Domingos já haviam desmentido essas postagens quando circularam em 2018 associadas ao vírus H1N1.

E o governo do Canadá não recomendou que as pessoas mantenham a garganta úmida, evitem frituras e tomem vitamina C para evitar a doença. Assim como, no Brasil, a Ambev não pretendia distribuir álcool em gel para a população e receitas caseiras não são eficazes.

Por fim, é falso que cientistas tenham apontado o consumo de sopa de morcego como origem da contaminação pelo novo coronavírus. A desinformação foi publicada por tabloides britânicos como o Daily Mail e o The Sun e, no Brasil, reproduzida pelo jornal Extra.

De fato, alguns vírus da mesma família podem ser transmitidos por morcegos e há pelo menos um estudo indicando similaridade genética entre o 2019-nCoV e outros coronavírus que infectam esses animais, como o do Sars. Mas os mesmo pesquisadores suspeitam que o novo vírus combine a carga genética do morcego com a de outro animal, o que pode indicar que haja um outro hospedeiro entre os mamíferos e os humanos. Comparando o 2019-nCoV com um amplo banco de dados genéticos, os pesquisadores chegaram à conclusão que cobras podem ser esse intermediário.

Mas essas ainda são apenas hipóteses que precisam ser testadas, diz Nancy Bellei, da Unifesp. "É preciso realizar experimentos, como a inoculação do coronavírus nessas espécies de cobras para ver se elas permitem a infecção por coronavírus, e fazer um levantamento dos animais do mercado [Huanan, em Wuhan] para determinar se eles estão infectados. Os dados são muito preliminares", diz.

Mesmo que a relação entre o novo coronavírus e os morcegos se comprove, até agora nenhum pesquisador ou órgão oficial apontou o consumo de sopa como possível meio de contágio.

Referências:

1. Ministério da Saúde (Fontes 1, 2, 3, 4 e 5)
2. OMS (Fontes 1, 2, 3 e 4)
3. Aos Fatos (Fontes 1, 2, 3, 4 e 5)
4. DW
5. CDC (EUA)
6. CNN
7. CGTN
8. O Globo (Fontes 1 e 2)
9. Universidade de Bern
10. London School of Hygiene and Tropical Medicine
12. CDC (Coreia do Sul)
13. Lancet
14. The Atlantic
15. G1 (Fontes 1 e 2)
16. The New York Times
17. Medrxiv
18. Pnas
19. Folha de S.Paulo (1 e 2)
20. CNBC
21. Bloomberg (Fontes 1 e 2)
22. The Wall Street Journal
23. B3
24. Pirbright
25. Extra (Perma)
26. Wiley

Este texto foi atualizado às 19h48 do dia 19 de maio de 2020 para incluir informações sobre os desdobramentos da pandemia.

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