🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Dezembro de 2019. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Juiz em foto não é o que soltou participantes de rinha de cães em SP

Por Amanda Ribeiro

19 de dezembro de 2019, 15h01

A foto de André Luiz Marques da Cunha Júnior, juiz do TRT-11 (Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região), em Manaus (AM), tem sido veiculada nas redes sociais como se mostrasse o magistrado que mandou soltar 40 dos 41 participantes de rinha de cachorros em Mairiporã (SP), André Luiz da Silva da Cunha, do fórum de Guarulhos (veja aqui).

Compartilhadas por perfis pessoais nas redes, publicações com a foto do juiz acumulam cerca de 26 mil compartilhamentos no Facebook. Todas as postagens foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de monitoramento da plataforma (entenda como funciona).


FALSO

Os dois juízes são homônimos, mas têm sobrenomes e atuam em cidades diferentes. O magistrado mostrado na foto é André Luiz Marques Cunha Junior, do TRT-11 (Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região), em Manaus (AM). Já o responsável responsável por mandar soltar 40 das 41 pessoas presas em flagrante por participarem de uma rinha de cachorros em Mairiporã (SP) trabalha no fórum de Guarulhos e chama-se André Luiz da Silva da Cunha.

A foto de Cunha Junior compartilhada nas redes está disponível em documento do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região.

O TRT da 11ª Região e a Associação dos Magistrados do Trabalho da 11ª Região divulgaram, na última quarta-feira (18), notas que repudiam as postagens caluniosas sobre o magistrado do Amazonas.

Maus-tratos. Uma operação policial conduzida no último sábado (14), em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, prendeu 41 homens — entre eles, apostadores, criadores, treinadores, médicos e veterinários — por articularem ou participarem de um esquema de lutas clandestinas entre cães da raça pitbull. Os 18 animais foram resgatados em estado crítico e enviados para diversas ONGs, onde devem receber tratamento e passar por um processo de ressocialização. É possível ajudar com doações o protetor Alessandro Desco e as ONGs Instituto Luisa Mell e Encontrei um Amigo.

Referências:

1. UOL (Fontes 1 e 2)
2. TRT-11 (Fontes 1, 2 e 3)


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

Topo

Usamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concordará com estas condições.