🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Janeiro de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Foto de atriz turca circula nas redes como se fosse de suposta servidora fantasma

Por Amanda Ribeiro

21 de janeiro de 2020, 17h32

Uma foto da atriz turca Tuvana Türkay tem circulado em publicações brasileiras nas redes sociais (veja aqui) como se ela fosse uma funcionária do governo federal que recebia R$ 37 mil de salário mesmo morando na Irlanda há cinco anos, informações que também provaram-se falsas. As postagens afirmam que Anieyl Gusmão Paiva seria filha de um assessor ministerial do governo de Dilma Rousseff (PT), mas o nome dela não consta em busca por servidores públicos no Portal da Transparência.

Compartilhada por perfis pessoais no Facebook, a publicação acumulava cerca de 3.000 compartilhamentos até a tarde desta terça-feira (21). Todas as postagens foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de monitoramento da rede social (entenda como funciona).


FALSO

Publicação que circula nas redes sociais afirma que uma funcionária comissionada do governo federal chamada Anieyl Gusmão Paiva receberia um total de R$ 65 mil em salário e benefícios apesar de morar há cinco anos na Irlanda. De acordo com as publicações, ela seria filha de Luiz Paiva, um ex-assessor do governo Dilma. Em busca nas redes e no Portal da Transparência do governo federal, no entanto, Aos Fatos não encontrou nenhuma indicação de que pai e filha, de fato, existam tenham trabalhado como servidores públicos.

A foto compartilhada pela peça de desinformação como se fosse de Anieyl também não retrata nenhuma funcionária do governo. Ao fazer uma pesquisa reversa em buscadores de imagem, o Aos Fatos constatou que se trata da atriz turca Tuvana Türkay, conhecida por trabalhos no cinema e na televisão. A imagem compartilhada com a falsa atribuição foi publicada no perfil oficial de Türkay em 27 de março de 2012.

A peça de desinformação também foi checada pela Agência Lupa e pelo Estadão Verifica.

Referências:

1. Portal da Transparência
2. IMDb


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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