🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Maio de 2019. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Foto de ato pró-Dilma em 2016 circula como se fosse de protesto contra cortes na Educação

Por Luiz Fernando Menezes

15 de maio de 2019, 18h51

Uma foto que mostra um protesto ocorrido em março de 2016 contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) começou a ser compartilhada na tarde desta quarta-feira (15) nas redes sociais como se retratasse uma das várias manifestações pelo país contra os cortes no orçamento do Ministério da Educação. A imagem exibe uma multidão vestindo roupas vermelhas e portando bandeiras do PT e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Publicados em perfis pessoais do Facebook, e denunciados por usuários daquela rede social, posts com o conteúdo enganoso já acumulavam mais de 1.400 compartilhamentos no fim da tarde desta quarta-feira. Todas as publicações foram marcadas por Aos Fatos com o selo FALSO na ferramenta de verificação (entenda como funciona).


FALSO

O fardamento das universidades públicas.

A foto de uma manifestação contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) realizada em Natal (RN) em março de 2016 começou a circular nas redes sociais nesta quarta-feira em posts que sugerem retratar os protestos realizados nesta quarta (15), em todo o Brasil, contra os cortes na Educação.

O jornal Tribuna do Norte informou que a manifestação pró-Dilma na capital potiguar há três anos reuniu 17 mil pessoas, segundo estimativa da Secretaria de Segurança. Alex Régis, do mesmo jornal, registrou uma foto semelhante à que tem sido compartilhada atualmente. Compare abaixo a imagem que consta nas postagens enganosas e a registrada pela Tribuna do Norte, respectivamente.

Militantes que querem a permanência da presidente voltam às ruas neste fim de semana

Apesar de as imagens registrarem ângulos ligeiramente diferentes da manifestação, os elementos da cena são os mesmos, como o supermercado ao fundo e as faixas carregadas pelos manifestantes.


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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