🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Setembro de 2018. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Autor de ataque a Jair Bolsonaro não é filiado ao PT

6 de setembro de 2018, 19h31

Uma corrente de WhatsApp e publicações no Facebook afirmam que é filiado ao Partido dos Trabalhadores o agressor do postulante ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSL), atacado à faca na tarde desta quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG). Adélio Bispo de Oliveira, entretanto, nunca foi filiado ao PT. O boato, portanto, é FALSO, e foi marcado como tal na ferramenta de verificação do Facebook (saiba como funciona).

Aos Fatos está checando as informações acerca do ataque ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, nesta quinta (6). Leia tudo o que verificamos aqui.

Abaixo, o que verificamos.


FALSO

Adélio Bispo de Oliveira é o nome do petista que tentou matar Jair Bolsonaro hoje em Juiz de Fora. Ele é filiado ao Partido dos Trabalhadores.

Não foi encontrado na relação de filiados divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral o nome “Adélio Bispo de Oliveira” ligado ao Partido dos Trabalhadores no Estado de Minas Gerais. Essa base concentra todas as filiações aos partidos políticos constituídos no Brasil. Portanto, é FALSA a afirmação de que o agressor esteja ligado ao PT.

É verdade, no entanto, que houve um “Adélio Bispo de Oliveira” filiado ao PSOL de Minas Gerais. Segundo os dados do TSE, consta que ele se filiou ao partido em maio de 2007, mas ele pediu a desfiliação em dezembro de 2014. Abaixo, está o registro de sua filiação nas bases do TSE.

Em entrevista à Folha, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, disse que o partido não deve responder pelo ataque: "queremos que ele seja julgado no rigor da lei. Parece que é uma pessoa bem confusa. Se fosse ligado ao PSOL, seria minha responsabilidade. Como não é filiado, não acho que seja da nossa alçada".

Os sites F7 Notícias, Cleuber Carlos e Blog do Vava da Luz foram alguns dos que reproduziram a informação incorreta e, portanto, foram alertados do erro pela ferramenta de verificação do Facebook.

A checagem foi atualizada às 23h08 para corrigir a data de desfiliação, que ocorreu em 2014 e não em 2017, como foi informado. O que aconteceu no ano passado foi o processamento do pedido.


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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